Nintendo humilha streamer “pirata” que desafiou gigante dos videojogos e é condenado em tribunal dos EUA

A Nintendo conquistou uma vitória esmagadora contra Jesse Keighin, conhecido no mundo do gaming como “EveryGameGuru”, após este ter transmitido cópias piratas de jogos antes do lançamento oficial. O tribunal federal do Colorado decretou uma indemnização de 17.500 dólares a favor da empresa japonesa, encerrando um caso que expôs a ousadia e a imprudência de um streamer que acreditava estar acima da lei.

Tudo começou em 2024, quando Keighin decidiu enfrentar abertamente a Nintendo, partilhando ROMs ilegais e divulgando ferramentas de pirataria. Nas redes sociais, o streamer exibia arrogância: “Tu geres uma corporação. Eu mando nas ruas”, escreveu ele numa mensagem dirigida diretamente à equipa jurídica da multinacional nipónica.

Mas a provocação teve um preço alto. O tribunal revelou que o streamer chegou a destruir provas e tentou escapar à notificação judicial, obrigando a Nintendo a recorrer a métodos alternativos — incluindo o envio de notificações para os endereços da mãe, avó e companheira de Keighin.

Quando o streamer deixou de responder, a Nintendo exigiu um julgamento à revelia, pedindo indemnizações e uma injunção permanente contra qualquer nova violação de direitos de autor. A gigante dos videojogos foi estratégica: em vez de exigir milhões, pediu um valor “modesto” de 17.500 dólares, suficiente para deixar um aviso claro à comunidade de pirataria.

O tribunal concordou com a maior parte dos pedidos da Nintendo. O Juiz Magistrado Scott T. Varholak recomendou o pagamento da indemnização e proibiu Keighin de usar emuladores como Yuzu ou Ryujinx para futuras transmissões ilegais. No entanto, rejeitou dois pedidos: o da destruição total de “dispositivos de circumvenção” — considerado “pouco claro e excessivo” — e o de estender a ordem a terceiros, já que a Nintendo não apresentou nomes concretos de cúmplices.

Em outubro, o Juiz Distrital Gordon P. Gallagher confirmou a decisão final, validando as recomendações sem necessidade de revisão adicional. Assim, a sentença tornou-se definitiva, consolidando mais uma vitória para a Nintendo na sua guerra implacável contra a pirataria digital.

Embora Keighin tenha tentado mostrar força, o desfecho demonstra o contrário: enfrentar uma das maiores empresas de entretenimento do planeta sem defesa legal foi um erro fatal. A mensagem é clara — quem desafia a Nintendo no campo da pirataria, arrisca-se a perder muito mais do que um jogo.


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