A Electronic Arts está a incendiar a comunidade gamer com a sua mais recente decisão controversa: sem Secure Boot, não há Battlefield 6 no PC! Numa jogada radical — e que muitos já classificam como autoritária — a EA exige que todos os jogadores activem o Secure Boot nos seus sistemas Windows 10 ou 11 para conseguirem sequer arrancar o jogo. Uma medida extrema que está a gerar ondas de choque na comunidade.

Com o argumento de promover o chamado Positive Play, a EA afirma que esta exigência vem reforçar as novas camadas de segurança e o sistema anti-batota da próxima geração, com especial destaque para o EA Javelin Anticheat, um sistema criado de raiz por engenheiros especialistas exclusivamente para os títulos FPS da editora. A intenção? Eliminar batoteiros ao mais alto nível… literalmente desde o arranque do sistema operativo.

INFORMAÇÕES SOBRE A INICIALIZAÇÃO SEGURA

Descubra o que é a Inicialização Segura e por que ela é necessária para jogar Battlefield 6.

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Esta tecnologia, baseada em Secure Boot e TPM (Trusted Platform Module), visa impedir ataques altamente sofisticados como:

• Cheats a nível de kernel e rootkits invisíveis
• Manipulação e injecção de memória em tempo real
• Técnicas de spoofing e alteração de identificadores de hardware
• Execução em máquinas virtuais e ambientes emulados
• Interferência directa com sistemas anti-cheat

Atenção: qualquer tentativa de lançar Battlefield 6 sem Secure Boot activo resultará num bloqueio imediato, com mensagem de erro incluída.

Enquanto a EA defende esta postura como um passo crucial para proteger a integridade do jogo e a justiça no campo de batalha digital, muitos jogadores levantam questões sobre privacidade, acessibilidade e controlo sobre os seus próprios dispositivos.

O EA Javelin Anticheat não é apenas um sistema anti-batota comum — é uma arma feita sob medida, altamente personalizável, desenvolvida para adaptar-se às necessidades específicas de títulos como Battlefield. Esta ferramenta é constantemente afinada por uma equipa dedicada que colabora com o núcleo de segurança Positive Play da EA, recolhendo dados, analisando padrões e desenvolvendo contra-medidas em tempo real para manter o jogo “limpo” — mas será este controlo absoluto o custo da diversão?

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