Nesta série de tutoriais, estamos a criar um site WordPress altamente disponível do zero.

• Parte 1 – Introdução, Considerações e Arquitetura
• Parte 2 – Criação dos Containers
• Parte 3 – Ansible e Dependências
• Parte 4 – Gluster
• Parte 5 – Instalação do WordPress (este artigo)
• Parte 6 – MariaDB Multi-Master
• Parte 7 – DNS Round-Robin, Let’s Encrypt e Conclusão

Agora que o GlusterFS está configurado, vamos utilizá-lo para facilitar a instalação do WordPress em cada nó. O WordPress precisa de dois componentes:

1. Os ficheiros PHP, diretórios, ficheiros de configuração, etc., instalados no servidor web.
2. Uma base de dados.

Nesta parte, iremos lidar com a instalação dos ficheiros WordPress em todos os nós (graças ao Gluster!), e depois configurar o WordPress apenas no nó 1. Assim que a replicação do MariaDB estiver a funcionar, todos os nós poderão aceder à base de dados.

Em cada nó:

mv /web/www.homeserver.pt /gluster
ln -s /gluster/www.homeserver.pt /web/www.homeserver.pt

Isto move o diretório web para o Gluster, assegurando que qualquer alteração em qualquer nó será refletida em todos os nós.

No nó 1:

cd /web/www.homeserver.pt
wget https://wordpress.org/latest.zip
unzip latest.zip
mv wordpress/* .
rmdir wordpress
rm latest.zip

Isto coloca o WordPress na raiz do domínio. Se preferires que o WordPress seja servido em algo como www.homeserver.pt/wordpress, podes ignorar os comandos mv e rmdir.

Configurar o WordPress

Precisamos de configurar o DNS temporariamente para www.homeserver.pt. Existem duas opções:

1. Criar um registo A ou CNAME que aponte www.homeserver.pt para node1.homeserver.pt.
2. Ou, mais simples, modificar o ficheiro hosts do teu PC.

No macOS ou Linux, o ficheiro é /etc/hosts. No Windows, está em C:\windows\system32\drivers\etc\hosts.

Adiciona a seguinte entrada:

123.456.789.123 node1.homeserver.pt node1 www.homeserver.pt

Agora, podes abrir o teu navegador e ir a http://www.homeserver.pt para correr o instalador do WordPress. Se precisares de ajuda, existe um guia em wordpress.org.

Conclusão

Agora, os ficheiros PHP do WordPress estão instalados em todos os servidores, e o WordPress está configurado para correr no nó 1. No próximo tutorial, iremos configurar a replicação do MariaDB!